Dá Tempo?

Essa é a pergunta mais comum e intuitiva sempre que uma decisão precisa ser tomada.

Um exemplo é o tempo gasto para decidir qual filme será assistido no software de streaming. Horas podem ser gastas se uma decisão pré-condicional não for tomada antes de acessar o software de streaming.

Isso novamente traz um certo estresse, pois exige tempo para pesquisar, comparar e decidir. Mas será que há tempo para isso?

Enquanto essa mentalidade persistir, sempre haverá uma corrida atrás do tempo. Ou seja, nunca haverá tempo para nada e haverá tempo para tudo. Por mais louco que pareça, o paradoxo de ter um excesso de coisas ocupando tempo por meio de distrações cria a ideia de não ter tempo.

É o chamado paradoxo da escolha. Ao ter tantas opções, a sensação avassaladora de informação torna a pessoa incapaz de decidir. Consequentemente, perde a vontade de tomar uma decisão.

O verdadeiro problema do tempo

Então, na realidade, o verdadeiro problema é a supressão da vontade. Mas tudo muda com o verdadeiro reconhecimento da finitude da vida material. Quando isso acontece, o sentimento de arrependimento toma conta.

“Um pouco, e não mais me vereis; outra vez um pouco, e ver-me-eis.”

Jesus (João, 16:16)

É difícil compreender essa finitude antes que chegue o momento específico. Isso aconteceu com os discípulos de Jesus quando Ele expressou isso. Eles não foram capazes de compreender o tempo precioso que tiveram com Jesus. Não até a Sua crucificação.

Quando chegou a hora, eles ficaram paralisados, porque foi um choque. E sempre será, o momento em que nossos entes queridos passam pela transição deste mundo material para o espiritual.

Esse choque pode nos impedir de avançar ou se tornar uma força de mudança. Tudo depende da nossa perspectiva. E aqui está a chave: a noção sombria vem com a ideia de desaparecimento permanente, enquanto a esperançosa vem com a ideia de possibilidades eternas.

Cristo nos mostrou a realidade da segunda (João 20:27-29):

“Então disse a Tomé: ‘Põe o teu dedo aqui e olha para as minhas mãos. Põe a tua mão aqui e coloca-a no meu lado. Não sejas incrédulo, mas crente.’ Tomé respondeu-lhe: ‘Meu Senhor e meu Deus!’ Disse-lhe Jesus: ‘Tomé, porque me viste, creste? Bem-aventurados os que não viram e creram.’

Vida Finita vs Vida Eterna

Embora a compreensão da Vida Eterna possa nos dar a certeza do reencontro, uma coisa precisa ficar clara em nossas mentes: o momento atual, que você está ou não vivendo com seus entes queridos, não se repetirá.

Dito isso, é imperativo entender que o Tempo em si não tem sentido sem a Vontade, e o mesmo vale para o inverso. Então, qual é o propósito do Tempo? É dar sentido à Vontade tomada.

Quando assimilamos a compreensão de que, no mundo material, o Tempo tem um período limitado, o significado surge para a nossa Vontade. Tanto que o passado, o presente e o futuro são reavaliados e nos dão um senso de propósito. Seja para mudar ou para sermos reforçados.

O propósito do Tempo

Então, há tempo? Sim, há. Em três anos de ministério, Jesus gerou um conteúdo espiritual e inesgotável para ser compreendido e aplicado à Causa Eterna.

Então, podemos fazer muito mais com o tempo que temos, basta mudar o foco e definir as prioridades corretamente. Como disse Cristo (João 20:29): “Bem-aventurados os que não viram e creram”. Ou seja, bem-aventurados os que reconhecem a importância do Tempo que nos é dado antes que um choque nos atinja.

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